Um ritual para a hora de dormir e outro ritual para a hora de acordar: essa é uma ótima forma de ensinar ao seu bebê o momento de descansar e o momento de entrar em atividade.
Ou seja, os rituais ajudam a criança a não ficar naquele ciclo de despertares noturnos: “dorme um pouquinho, acorda e chora, dorme mais um pouco e acorda, fica agitado e estressado novamente e demorar para dormir…”
Os rituais ensinam o bebê a “separar” o despertar da manhã, no qual ele ficará acordado por horas e em várias atividades, de um eventual despertar noturno, no qual ele deve voltar a dormir rapidamente.
É claro, os rituais são apenas um passo de toda a construção da rotina de sono do bebê. Afinal, eles precisam estar com a alimentação suficientemente capaz de fornecer energia por horas seguidas, com as sonecas ajustadas e também com um ambiente de sono ideal (escuro e silencioso).
Com tudo isso ajustado, o ritual entra em campo. Em resumo, o ritual do bom dia é o contrário do ritual noturno.
À noite, você vai fazer massagens relaxantes, no escuro, no silêncio, aninhar o bebê e colocar uma música calminha (de acordo do que vai funcionar na sua casa).
Já o ritual do bom dia deve ser composto de luzes, sons, movimentos, mudança de ambiente e estímulos de modo geral capazes de mostrar para o bebê que ele não está mais em seu ambiente e momento de sono.
Ainda, quando falamos em soneca, também tem ritual. Mas esse deve ser menos elaborado que o ritual noturno. Afinal, a intenção não é que o bebê relaxe ao ponto de dormir por horas seguidas sem despertar para a sua janela de sono entre as sonecas.
Acreditem: a maneira em que se age em cada um desses momentos muda tudo. É fundamental que você, mãe e pai, fale a mesma língua que o bebê. Os rituais são uma dessas linguagens, eles trazem a oportunidade de uma troca afetiva única e têm muito potencial para deixar a rotina da sua criança muito mais tranquila, saudável e feliz.